11 outubro 2006

Concepção de Estado separa Lula de Alckmin, diz FHC a jornal suíço.



O ex-sociólogo e ex-ex-presidente de vez em quando tem lapsos de sanidade, eu escrevi lapsos, só que de repente sua insanidade retorna a sua mente.

Num desses lapsos de sanidade ele diz a um jornal suíço que concepção de estado separa Lula de Alckmim, bravo, ex-sociólogo, gostei; logo adiante ele emburrece e estraga tudo.

Concordo com ex-ex-presidente que concepção de estado é que separa Lula de Alckmim. Senão vejamos:

Para Lula a concepção de estado é o todo, desde o mais pobre dos pobres aos mais ricos dos ricos, desde que seja um cidadão de acordo com a constituição que nos rege. Assim todos têm que ser tratados igualmente perante a lei, e o estado tem de lutar na manutenção de sua soberania.

Assim temos visto a PF prender do reles traficante, passando pelos correligionários do próprio partido até donos de bancos e de lojas como a Daslu que tinha como empregada a filha do Ex-governador de São Paulo um tal de Geraldo. Ao invés de privatizar investiu na Petrobras e transformou o Brasil em auto-suficiente em petróleo e assim teria feito com a Vale e as Teles, se tivesse tido oportunidade.

Para Alckmim a concepção de estado se restringe aos grupos que formam o que eles chamam de elite, eu chamaria de máfia. São grupos que se formaram durante o período da ditadura militar, coniventes com os métodos adotados de repressão com participação ativa em tais métodos pelos quais eram regiamente agraciados com favores, que os tornaram poderosos e dependentes; essa dependência os tornou preguiçosos e incapazes e não conseguem sobreviver sem ela.

É esta diferença de concepção que está tornando essa eleição uma guerra. É a guerra pela sobrevivência de grupos que sem as benesses do governo, se extinguirão. Eles já não sabem como lutar pelo pão de cada dia, jornais já fecharam as portas, empresas estão penduradas esperando a volta dos tucanos ao poder, redes de televisão estão desesperadas, com o possível fim de renegociações de dívidas antes tão fáceis.

Aqui, senhor ex-sociólogo e ex-ex-presidente, atual senhor nada, vou usar uma frase que copio do Romário, o senhor calado é um poeta, mas quando abre a boca...



Paulo Nolasco de Andrade.

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