04 outubro 2006

Conhecemos os adversários, qual a surpresa?



Quando se entra em uma disputa é recomendável que se conheça o adversário o melhor possível, a fim de se antecipar às suas artimanhas.

Parece-me que o PT não sabia dessa premissa em um embate, e o que presenciamos?

O uso de todas as artimanhas imagináveis e inimagináveis contra a reeleição de Lula. Será que a lição foi aprendida?

As imagináveis já eram esperadas, mesmo assim o PT foi pego de surpresa. O uso da mídia, as chantagens, as mentiras, as declarações terroristas de supostas autoridades e outras já corriqueiras.

As inimagináveis certamente o pegarão novamente, mesmo que já tenham sido levantadas, ou mesmo, já tenham sido usadas no primeiro turno.

Fomos alertados previamente da possibilidade de fraude em São Paulo , não por leigos como eu, mas por pessoas capacitadas e conhecedoras do assunto.

Como tudo que é contra a coligação “Por um Brasil decente”, e que decência, a mídia se apressa em mudar o foco, basta lembrar que o conteúdo do dossiê dos sanguessugas é para a mídia irrelevante, relevante é a compra e a origem do dinheiro, será incompetência ou má fé na falta de profissionais que cubram completamente o fato?, fico com a segunda, ou então acontece por coincidência, como coincidiu dois jornalistas da referida coligação estar numa delegacia onde se iniciou o caso do dossiê.

Voltando as artimanhas inimagináveis, mais uma vez a coincidência favorece à coligação da decência, os estados mais atrasados segundo a elite paulista, com as dificuldades que lhes são peculiares apresentam uma apuração rápida, enquanto o centro industrial e tecnológico do país se debate com atrasos na entrega dos resultados e apresentam seus resultados proporcionalmente à evolução dos votos para o Candidato Lula. Esperávamos que acontecesse o contrário dado o potencial tecnológico do estado mais desenvolvido do Brasil.

Terá sido mais uma coincidência dessas eleições?

Conhecendo como conhecemos esta coligação “decente”, sabendo do que são capazes, esta pergunta fica no ar, mas que sirva de alerta para o PT, coincidências acontecem, mas como o próprio termo deixa bem claro, torna-se suspeito quando se tornam repetitivas.

Paulo Nolasco de Andrade.

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