Nunca acreditei na proclamada inviolabilidade das urnas eletrônicas. O sistema eleitoral norte-americano já declarou que não as adotará, pois no caso de fraude não há como comprovar a ocorrência.
A única possibilidade de conter a fraude nos resultados das urnas eletrônicas, é uma incontestável porcentagem de favoritismo, como as aferidas por Lula em todas as pesquisas antes do último debate transmitido pela TV Globo.
Lula manteve-se favorito mesmo durante o decorrer das CPIs. Recuperou as porcentagens perdidas com o maior esforço de mídia já ocorrida nesse país para desmoralização de um político.
Sua candidatura atravessou impávida todas as agressões verbais de proxenetas amazonenses, moleques baianos e histéricas alagoanas, que fariam corar até a Carlos Lacerda.
Por fim, resistiu inclusive a manipulação da compra do dossiê que reverte os criminosos em vítimas.
No entanto, talvez não resista ao ingresso do TSE na armação golpista, providenciando de última hora as mais desavergonhadas manobras para corromper o que mais deveria preservar: a lisura do processo democrático.
A violação deste processo evidencia a inexistência de justiça eleitoral nesse país, não apenas pelo declarado e assumido, em atos e palavras, tendencionismo partidário do seu presidente; mas também pela mudança de regras que anteriormente impunha prazos prévios para divulgação de pesquisas, e agora os permite até um dia antes da realização do pleito.
Se existisse tal justiça, o vazamento de documentos que prejudicassem seja qual fosse a candidatura, ao menos provocaria a obrigatoriedade de retratação dos veículos de comunicação cúmplices do crime.
Outra violação praticada pelo TSE às regras, corrompeu o prazo prévio para realização de debates pelas emissoras de TV.
Qualquer observação da reação pública ante aos fatos divulgados pelos meios de comunicação, seja no decorrer desta crise golpista e midiática, seja no histórico político brasileiro ou internacional, evidencia que o prazo decorrido entre a revelação criminosa das fotos das notas do dinheiro a ser empregado para a compra do dossiê, e o dia de ontem, não seria tempo suficiente para que se refletisse nas pesquisas de intenções de voto.
Qualquer observação da reação pública perante anteriores ausências de candidatos majoritários aos debates promovidos pelas emissoras, como ocorreu com FHC, evidencia que tal fato nunca influiu em resultados de pesquisas de intenção de votos.
Qualquer observação de todas as campanhas eleitorais já realizadas no Brasil, demonstra que a tendência natural do eleitorado às vésperas da eleição é mudar as intenções de voto a favor do favorito, independentemente de qual seja o fato ocorrido.
Qualquer observação de todas as pesquisas realizadas nos últimos meses, evidenciam que as intenções de voto em Lula eram consolidadas.
Qualquer mínimo conhecimento do histórico comportamento dos eleitores de esquerda, por maior que seja a indisposição contra determinada corrente experimentada no momento, leva a conclusão óbvia sobre qual seria a tendência do eleitorado de HH e Cristóvão Buarque, ao reconhecer a evidente impossibilidade de elegerem seus candidatos e a possibilidade de um segundo turno.
Fatos históricos de menor ou maior relevância comprovam isso, desde o apoio dos anarquistas aos marxistas na revolução bolchevique, até o apoio de Luís Carlos Prestes à Getúlio Vargas no combate ao Nazismo, ou dos comunistas aos getulistas contra a UDN.
No Brasil, as elites nunca assumiram o poder por vias realmente democráticas. O voto de cabresto da política café-com-leite da Velha República retornou na eleição de Collor de Melo, transferido das mãos dos oligarquias latifundiárias para as dos coronéis da mídia.
Talvez FHC não tenha sido o candidato mais confiável à mídia, quando eleito para suceder Itamar Franco, mas brevemente se demonstrou um depositário fiel da confiança de seus interesses e do capital estrangeiro, legítimo representante da elite que há 5 séculos monopoliza os amplos recursos do território nacional e a espoliação da força de trabalho de nossa população.
O pseudo-socialista aprofundou ainda mais uma das maiores concentrações de renda do mundo e suas consequências, que através da miséria, violência e atraso, vitimam tanto os mais pobres quanto a classe média, ainda que muitos desta última sejam incapazes de reconhecer fato tão óbvio, evidenciado em recentes e alarmantes ocorrências tão displicente e irresponsavelmente tratadas por assessores do principal candidato oposicionista.
Em função de seu desastrado governo e da insofismável incapacidade de mobilização de voto popular de todo os candidatos disponíveis à elite, empregou-se o golpe deflagrado por um corrupto confesso, mas apesar de todo o grandioso esforço despendido, não conseguiram superar os insofismáveis benefícios ao povo e à nação promovidos já nos primeiros anos do governo Lula.
Com o fracasso da fraude midiática e política, a única medida restante é a fraude eleitoral já em curso, que certamente culminará com a manipulação dos verdadeiros resultados das urnas.
Há mais de um mês circulam pela internet mensagens anunciando a virada tucana, a despeito de, até anteontem, todas as pesquisas apontarem a inevitabilidade da eleição de Lula no primeiro turno.
Qualquer mínimo conhecimento dos processos de pesquisas de opinião pública, evidenciam a inutilidade de realização de mais de uma numa mesma semana, pois nenhum fato, real ou fictício, natural ou manipulado, tem poder de abranger um universo populacional como o nosso, oferecendo resultados dignos de confiabilidade e divulgação.
Na chulice que lhes é própria e comum, um de meus correspondentes tucanalhas apostou que daria nós no próprio membro se a evidência da vitória de Lula no primeiro turno se confirmasse. Tentei analisar a função da simbologia fálica em sua mente, mas agora percebo que muito longe de questões psicológicas, sua certeza está baseada na inconfiabilidade das instituições brasileiras.
Inconfiabilidade que se reafirma na aparente neutralidade das demais.
Neutralidade perante tão flagrante abuso de poder por parte do presidente do TSE, é cumplicidade.
Decididamente, o país ainda não alcançou a democracia e isto tornou-se claro na divulgação das pesquisas pela TV ontem à noite, abalizando a fraude do pleito a ser anunciada ainda nesta noite de 1 de outubro.
A luta continuará, mas não há como saber com quais armas.
Raul Longo
A única possibilidade de conter a fraude nos resultados das urnas eletrônicas, é uma incontestável porcentagem de favoritismo, como as aferidas por Lula em todas as pesquisas antes do último debate transmitido pela TV Globo.
Lula manteve-se favorito mesmo durante o decorrer das CPIs. Recuperou as porcentagens perdidas com o maior esforço de mídia já ocorrida nesse país para desmoralização de um político.
Sua candidatura atravessou impávida todas as agressões verbais de proxenetas amazonenses, moleques baianos e histéricas alagoanas, que fariam corar até a Carlos Lacerda.
Por fim, resistiu inclusive a manipulação da compra do dossiê que reverte os criminosos em vítimas.
No entanto, talvez não resista ao ingresso do TSE na armação golpista, providenciando de última hora as mais desavergonhadas manobras para corromper o que mais deveria preservar: a lisura do processo democrático.
A violação deste processo evidencia a inexistência de justiça eleitoral nesse país, não apenas pelo declarado e assumido, em atos e palavras, tendencionismo partidário do seu presidente; mas também pela mudança de regras que anteriormente impunha prazos prévios para divulgação de pesquisas, e agora os permite até um dia antes da realização do pleito.
Se existisse tal justiça, o vazamento de documentos que prejudicassem seja qual fosse a candidatura, ao menos provocaria a obrigatoriedade de retratação dos veículos de comunicação cúmplices do crime.
Outra violação praticada pelo TSE às regras, corrompeu o prazo prévio para realização de debates pelas emissoras de TV.
Qualquer observação da reação pública ante aos fatos divulgados pelos meios de comunicação, seja no decorrer desta crise golpista e midiática, seja no histórico político brasileiro ou internacional, evidencia que o prazo decorrido entre a revelação criminosa das fotos das notas do dinheiro a ser empregado para a compra do dossiê, e o dia de ontem, não seria tempo suficiente para que se refletisse nas pesquisas de intenções de voto.
Qualquer observação da reação pública perante anteriores ausências de candidatos majoritários aos debates promovidos pelas emissoras, como ocorreu com FHC, evidencia que tal fato nunca influiu em resultados de pesquisas de intenção de votos.
Qualquer observação de todas as campanhas eleitorais já realizadas no Brasil, demonstra que a tendência natural do eleitorado às vésperas da eleição é mudar as intenções de voto a favor do favorito, independentemente de qual seja o fato ocorrido.
Qualquer observação de todas as pesquisas realizadas nos últimos meses, evidenciam que as intenções de voto em Lula eram consolidadas.
Qualquer mínimo conhecimento do histórico comportamento dos eleitores de esquerda, por maior que seja a indisposição contra determinada corrente experimentada no momento, leva a conclusão óbvia sobre qual seria a tendência do eleitorado de HH e Cristóvão Buarque, ao reconhecer a evidente impossibilidade de elegerem seus candidatos e a possibilidade de um segundo turno.
Fatos históricos de menor ou maior relevância comprovam isso, desde o apoio dos anarquistas aos marxistas na revolução bolchevique, até o apoio de Luís Carlos Prestes à Getúlio Vargas no combate ao Nazismo, ou dos comunistas aos getulistas contra a UDN.
No Brasil, as elites nunca assumiram o poder por vias realmente democráticas. O voto de cabresto da política café-com-leite da Velha República retornou na eleição de Collor de Melo, transferido das mãos dos oligarquias latifundiárias para as dos coronéis da mídia.
Talvez FHC não tenha sido o candidato mais confiável à mídia, quando eleito para suceder Itamar Franco, mas brevemente se demonstrou um depositário fiel da confiança de seus interesses e do capital estrangeiro, legítimo representante da elite que há 5 séculos monopoliza os amplos recursos do território nacional e a espoliação da força de trabalho de nossa população.
O pseudo-socialista aprofundou ainda mais uma das maiores concentrações de renda do mundo e suas consequências, que através da miséria, violência e atraso, vitimam tanto os mais pobres quanto a classe média, ainda que muitos desta última sejam incapazes de reconhecer fato tão óbvio, evidenciado em recentes e alarmantes ocorrências tão displicente e irresponsavelmente tratadas por assessores do principal candidato oposicionista.
Em função de seu desastrado governo e da insofismável incapacidade de mobilização de voto popular de todo os candidatos disponíveis à elite, empregou-se o golpe deflagrado por um corrupto confesso, mas apesar de todo o grandioso esforço despendido, não conseguiram superar os insofismáveis benefícios ao povo e à nação promovidos já nos primeiros anos do governo Lula.
Com o fracasso da fraude midiática e política, a única medida restante é a fraude eleitoral já em curso, que certamente culminará com a manipulação dos verdadeiros resultados das urnas.
Há mais de um mês circulam pela internet mensagens anunciando a virada tucana, a despeito de, até anteontem, todas as pesquisas apontarem a inevitabilidade da eleição de Lula no primeiro turno.
Qualquer mínimo conhecimento dos processos de pesquisas de opinião pública, evidenciam a inutilidade de realização de mais de uma numa mesma semana, pois nenhum fato, real ou fictício, natural ou manipulado, tem poder de abranger um universo populacional como o nosso, oferecendo resultados dignos de confiabilidade e divulgação.
Na chulice que lhes é própria e comum, um de meus correspondentes tucanalhas apostou que daria nós no próprio membro se a evidência da vitória de Lula no primeiro turno se confirmasse. Tentei analisar a função da simbologia fálica em sua mente, mas agora percebo que muito longe de questões psicológicas, sua certeza está baseada na inconfiabilidade das instituições brasileiras.
Inconfiabilidade que se reafirma na aparente neutralidade das demais.
Neutralidade perante tão flagrante abuso de poder por parte do presidente do TSE, é cumplicidade.
Decididamente, o país ainda não alcançou a democracia e isto tornou-se claro na divulgação das pesquisas pela TV ontem à noite, abalizando a fraude do pleito a ser anunciada ainda nesta noite de 1 de outubro.
A luta continuará, mas não há como saber com quais armas.
Raul Longo
Um comentário:
Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições de 2012 era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, dois meses após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo para o eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. Esse triunvirato: Sérgio Cabral, Luiz Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia democrática. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.
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