O escândalo do dossiê, que pode afetar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não influiu em nada a sua imagem no exterior.
É essa a opinião de Peter Hakim, um especialist em política brasileira e presidente do Inter American Dialogue - célebre instituto americano de análise política dedicado ao continente americano.
Hakim disse à BBC Brasil que "fora do Brasil, ninguém está prestando atenção" à acusação de que assessores do PT tentaram comprar por R$ 2 milhões um documento contendo acusações contra políticos do PSDB.
O analista prevê que as maiores dificuldades para Lula se darão mesmo no cenário doméstico, caso ele seja reeleito. ''Se vier à tona que isso (o escândalo do dossiê) foi um truque sujo, ele poderá ter dificuldades para governar''.
Discussão secundária
"'Lula será reeleito. E o povo do Brasil o julgou. Eles não apenas irão votar nele, irão elegê-lo novamente com uma diferença de 20% sobre o rival. Alckmim tem 0% de chance", diz Hakim.
O analista também acredita que o escândalo os Estados Unidos também não teve impacto junto ao governo americano.
"A postura dos Estados Unidos é a de que Lula vai ser presidente de qualquer forma. Então por que entrar em uma discussão que é secundária para eles? Além do que, isso poderia acabar jogando Lula nos braços de Chávez."
Além disso, acrescenta Hakim, ''Ele já garantiu que irá dar continuidade às suas políticas macro-econômicas e garantirá a estabilidade do Brasil. Isso interessa aos EUA. Ele deu ao Brasil um alto grau de estabilidade. Seu maior sucesso nos últimos anos é haver sustentado o crescimento econômico.''
Boa companhia
No início desta semana, Lula abriu a Assembléia Geral da ONU e manteve encontros com o secretário-geral da entidade, Kofi Annan, e com o presidente francês, Jacques Chirac, e o ex-presidente americano Bill Clinton.
No entender de Hakim, estadistas estrangeiros apreciam estar lado a lado com Lula porque ''internacionalmente, ele ainda carrega a imagem do cara que veio da classe trabalhadora e conseguiu vencer''
É essa a opinião de Peter Hakim, um especialist em política brasileira e presidente do Inter American Dialogue - célebre instituto americano de análise política dedicado ao continente americano.
Hakim disse à BBC Brasil que "fora do Brasil, ninguém está prestando atenção" à acusação de que assessores do PT tentaram comprar por R$ 2 milhões um documento contendo acusações contra políticos do PSDB.
O analista prevê que as maiores dificuldades para Lula se darão mesmo no cenário doméstico, caso ele seja reeleito. ''Se vier à tona que isso (o escândalo do dossiê) foi um truque sujo, ele poderá ter dificuldades para governar''.
Discussão secundária
"'Lula será reeleito. E o povo do Brasil o julgou. Eles não apenas irão votar nele, irão elegê-lo novamente com uma diferença de 20% sobre o rival. Alckmim tem 0% de chance", diz Hakim.
O analista também acredita que o escândalo os Estados Unidos também não teve impacto junto ao governo americano.
"A postura dos Estados Unidos é a de que Lula vai ser presidente de qualquer forma. Então por que entrar em uma discussão que é secundária para eles? Além do que, isso poderia acabar jogando Lula nos braços de Chávez."
Além disso, acrescenta Hakim, ''Ele já garantiu que irá dar continuidade às suas políticas macro-econômicas e garantirá a estabilidade do Brasil. Isso interessa aos EUA. Ele deu ao Brasil um alto grau de estabilidade. Seu maior sucesso nos últimos anos é haver sustentado o crescimento econômico.''
Boa companhia
No início desta semana, Lula abriu a Assembléia Geral da ONU e manteve encontros com o secretário-geral da entidade, Kofi Annan, e com o presidente francês, Jacques Chirac, e o ex-presidente americano Bill Clinton.
No entender de Hakim, estadistas estrangeiros apreciam estar lado a lado com Lula porque ''internacionalmente, ele ainda carrega a imagem do cara que veio da classe trabalhadora e conseguiu vencer''
Nenhum comentário:
Postar um comentário