Dinheiro para compra do dossiê é ''legal'' e foi doado ao PT por empresários
A origem dos R$ 1,7 milhão apreendidos pela Polícia Federal e que seriam usados para a compra do dossiê contra José Serra e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB é “legal”. Esta é a conclusão que a Polícia Federal deverá apresentar está terça-feira e quarta-feira quando promete divulgar todos os detalhes da operação que culminou com a prisão do empresário sanguessuga Luiz Antônio Vedoim e sete integrantes do PT que estariam comprando o dossiê. O dinheiro veio de empresários e não do PT como se imaginava no início. O jornal “Valor” divulgou matéria confirmando a participação de empresários com livre trânsito junto ao PT como os responsáveis pela liberação e a legalidade do dinheiro da compra do dossiêgate.
Apesar do delegado Diógenes Curado ter declarado que o inquérito corre em segredo de justiça e que não daria mais nenhuma informação à imprensa até a sua total conclusão, alegando que estaria havendo deturpação na divulgação dos fatos, um assessor informou ontem que os policiais já teriam descoberto que a origem dos recursos é "legal", embora o seu uso possa ser considerado "imoral".
Segundo este assessor, que foi contato por reporteres do jornal “Valor” o dinheiro teria sido oferecido a integrantes da campanha do PT por empresários que queriam se aproximar dos operadores do partido na reta final da campanha eleitoral, pensando em ganhos futuros com a eleição de Lula para um segundo mandato na presidência da República e uma vitória de Aloízio Mercadante em São Paulo.
A Polícia Federal fecha as últimas informações para divulgar oficialmente a origem do dinheiro que é considerado “legal” e os nomes dos empresários que doaram os quase R$ 2 milhões. O dinheiro apreendido - 1,168 milhão em reais e 248,8 mil em dólares americanos - durante a prisão do petista Valdebran Padilha e do advogado Gedimar Passos, ambos ligados à campanha do presidente Lula à reeleição, foi sacado em três agências do Bradesco e uma do BankBoston.
No caso dos dólares, apreendidos em maços com cintas do "Bureau of Engraving and Printing", a casa da moeda americana, o que levou à desconfiança de que teriam entrado ilegalmente no país, a informação é de que o dinheiro já estava no Brasil e integrava "reservas de valor" dos empresários, para eventuais despesas de emergência.
Nos últimos dias, a PF, segundo fonte do governo, já teria ouvido gerentes e funcionários dos bancos de onde foram sacados os reais. De acordo com um assessor, a PF também teria concluído que houve o "desaparecimento" de cerca de R$ 1 milhão do esquema do dossiê. De acordo com um assessor, os petistas teriam arrecadado dois milhões em reais e os 248,8 mil em dólares, mas, como a família Vedoin teria pedido R$ 1 milhão pelo dossiê e foram apreendidos R$ 1,168 milhão, uma parte dos recursos ainda pode estar em poder dos envolvidos no escândalo.
A Polícia Federal vem sendo criticada pela demora em investigar e revelar a origem do dinheiro. Por trás disso, estaria o interesse do governo em não revelar atos que afetem a imagem do presidente Lula a poucos dias da eleição. No fim de semana, a polícia, em nota oficial, assegurou que está agindo de forma independente. "A PF, como em outras operações, cumpriu sua missão sem visar cores partidárias. Qualquer critica à ação exitosa da PF é resultado do momento político eleitoral".
Redação 24HorasNews
Apesar do delegado Diógenes Curado ter declarado que o inquérito corre em segredo de justiça e que não daria mais nenhuma informação à imprensa até a sua total conclusão, alegando que estaria havendo deturpação na divulgação dos fatos, um assessor informou ontem que os policiais já teriam descoberto que a origem dos recursos é "legal", embora o seu uso possa ser considerado "imoral".
Segundo este assessor, que foi contato por reporteres do jornal “Valor” o dinheiro teria sido oferecido a integrantes da campanha do PT por empresários que queriam se aproximar dos operadores do partido na reta final da campanha eleitoral, pensando em ganhos futuros com a eleição de Lula para um segundo mandato na presidência da República e uma vitória de Aloízio Mercadante em São Paulo.
A Polícia Federal fecha as últimas informações para divulgar oficialmente a origem do dinheiro que é considerado “legal” e os nomes dos empresários que doaram os quase R$ 2 milhões. O dinheiro apreendido - 1,168 milhão em reais e 248,8 mil em dólares americanos - durante a prisão do petista Valdebran Padilha e do advogado Gedimar Passos, ambos ligados à campanha do presidente Lula à reeleição, foi sacado em três agências do Bradesco e uma do BankBoston.
No caso dos dólares, apreendidos em maços com cintas do "Bureau of Engraving and Printing", a casa da moeda americana, o que levou à desconfiança de que teriam entrado ilegalmente no país, a informação é de que o dinheiro já estava no Brasil e integrava "reservas de valor" dos empresários, para eventuais despesas de emergência.
Nos últimos dias, a PF, segundo fonte do governo, já teria ouvido gerentes e funcionários dos bancos de onde foram sacados os reais. De acordo com um assessor, a PF também teria concluído que houve o "desaparecimento" de cerca de R$ 1 milhão do esquema do dossiê. De acordo com um assessor, os petistas teriam arrecadado dois milhões em reais e os 248,8 mil em dólares, mas, como a família Vedoin teria pedido R$ 1 milhão pelo dossiê e foram apreendidos R$ 1,168 milhão, uma parte dos recursos ainda pode estar em poder dos envolvidos no escândalo.
A Polícia Federal vem sendo criticada pela demora em investigar e revelar a origem do dinheiro. Por trás disso, estaria o interesse do governo em não revelar atos que afetem a imagem do presidente Lula a poucos dias da eleição. No fim de semana, a polícia, em nota oficial, assegurou que está agindo de forma independente. "A PF, como em outras operações, cumpriu sua missão sem visar cores partidárias. Qualquer critica à ação exitosa da PF é resultado do momento político eleitoral".
Redação 24HorasNews
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