29 setembro 2006

Eu só queria entender



Há mais brancaleones

Se as autoridades do Judiciário responsáveis tivessem avisado primeiro a Polícia Federal, ao invés da imprensa, talvez os peritos tivessem encontrado os grampos telefônicos em gabinetes de ministros do TSE. O laudo técnico da PF diz que não existia grampo. Se os vestígios existissem, teriam sido encontrados no sistema. E agora? Da próxima vez, talvez fosse recomendável perseguir a eficiência, ao invés do espetáculo.


Luzes na ribalta

Acho que não custa nada pedir um pouco de bom senso. Como pode um procurador pedir a prisão de investigados sabendo que a legislação eleitoral proíbe prisões nesse período? O procurador não conhecia a lei? Conhecia e assim mesmo fez o pedido? Com que finalidade? O procurador pede a prisão para o juiz substituto, no meio da noite, depois que o juiz titular encerrou o expediente. O procurador pede ao juiz substituto a prisão de um suspeito que o juiz titular havia negado. Tudo muito estranho. Não sei não, mas acho que não é apenas na política que é preciso maior transparência.


Seletivo

É irresistível comentar. Acredito que a Polícia Federal tem a obrigação de esclarecer tudo e o mais rápido possível a origem do dinheiro encontrado com petistas no caso do Dossiê Vedoin. Mas o que dizer do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), reclamando da demora da investigação da Polícia Federal? A senadora Ideli Salvatti (PT-SC), conforme registrado na coluna de Tereza Cruvinel de 22 de setembro, lembrou que em 18 de agosto, em Florianópolis, foram encontrados US$ 400 mil e R$ 2 milhões nas mãos de um ex-secretário de estado ligado à coligação PMDB-PFL-PSDB. Até hoje a origem do dinheiro não foi esclarecida pela Polícia Federal. Está demorando?


Fonte: Blog do Ilimar Franco


Nenhum comentário: