14 setembro 2006

D. Dora Kramer, acorde! Xô a DES-sociologia de DES-democratização do eleitor brasileiro!


D. Dora Kramer, acorde!
Ou: “Ex-presidente é kenén ex-mulher: é pra sempre... OK, OK! Mas é EX-!”

Essa reflexão de boa sabedoria popular ocorre-me agora, observando os chiliques de “a culpa não é minha!” que está acometendo a (i) tucanaria pefelista; (ii) os seus jornalões e jornalistas acessórios; e (iii) a sua ‘sociologia’ uspeana acessória, no Brasil-2006 pré-eleitoral.

Para esses três agentes de propaganda TOTALMENTE ilegal (além de TOTALMENTE INCONTABILIZÁVEL) a favor dos candidatos tucanos-pefelistas, a culpa por qualquer coisa que seja provada contra qualquer um desses jamais seria deles... e sempre seria nossa, dos eleitores que elegemos o presidente Lula, em 2002.

Na mesma eleição, aliás, vale lembrar, os eleitores brasileiros DES-elegemos, também, da presidência da República, completamente, (i) toda a tucanaria pefelista; (ii) os seus jornalões e jornalistas acessórios; e (iii) toda a tal de ‘sociologia’ uspeana tucano-pefelista (além de sempre udenista e hoje paulista, é claro).

"Cala a boca, FHC!"

Já faz anos que a blogosfera democrática esperneia: “Cala a boca, FHC! Cala a boca, Weffort! Cala a boca, Sandra Cavalcanti! Cala a boca, Boris Fausto! Cadê a sociologia uspeana?!”

A blogosfera democrática pergunta e pergunta... e necas de resposta sociológica às veras, de alguma sociologia coisa-que-preste (necas de resposta, com certeza, dos professô-dotô da tucanaria pefelista, pelos jornalões). E lá se vai a ex-digna sociologia uspeana, cuesta abajo, dia a dia e carta a carta, cada vez mais, morrendo, pode-se dizer, em praça pública, aí, à vista de todos.

Aparentemente, só a própria ‘sociologia’ da tucanaria pefelista e seus jornalões acessórios e seus jornalistas acessórios não viram, ainda, o que a blogosfera democrática já sabe, há muito tempo.

Ora essa... E para quê, diabos, serviria alguma ‘sociologia’ que não vê e que ensina a DES-ver... o que tanta gente já viu e já sabe, no Brasil que, afinal, já começou a REDEMOCRATIZAR-SE?!

DES-sociologia de DES-democratização do eleitor brasileiro

É perguntar e responder: essa ‘sociologia’ tucano-pefelista uspeana não serve pra nada que preste. É DES-sociologia. E é ‘sociologia’ de DES-democratização do eleitor brasileiro. Deveria ser PROIBIDA por lei.

Essa DES-sociologia tucano-uspeana-pefelista já foi demitida dos postos de poder político, pelo voto democrático da maioria dos eleitores brasileiros. Falta, apenas, que a USP acorde e trate de correr, pra ver se recupera pelo menos um pouco da própria dignidade acadêmica (pelo menos!).

Recomposto o decoro acadêmico, então, queira Deus que alguma sociologia democrática renasça dos escombros da DES-sociologia dos FHCs e do DES-jornalismo das Dora Kramers.

Dado que a sociedade já desmascarou completamente a DES-sociologia da tucanaria pefelista, em eleições democráticas, a sociedade brasileira já está podendo ver o golpe inteiro.

"Ex-quase intelectuais"

Hoje, Delfim Neto já fala, também, em “ex-quase intelectuais”[1], sobre os mesmos FHCs, Wefforts, Boris Faustos etc.

Tá na cara, né? Está ativada, a partir dessa ex-sociologia uspeana – hoje já reduzida a palestragem&michê vendida nos hotéis Comandatubas da vida – uma espécie de discurso chiliquento, de Maria Antonieta já sem trono e poder, segundo o qual haveria alguma espécie de ‘sociologia’ coroada, dinástica, digamos, que ‘garantiria’, para sempre, os ‘saberes’ de um grupo de políticos profissionais pós-graduados e reunidos no PSDB-PFL (os “professô-dotô” dos quais a blogosfera democrática já aprendeu a rir) e que foram derrotados em 2002, em eleições legais, legítimas e perfeitas, no Brasil.

O golpe da sociologia uspeana implica ‘ensinar’ o eleitor brasileiro que, se o cara é sociólogo uspeano tucano & pefelista... ele conheceria ‘verdades’ que mais ninguém nem conhece nem jamais conhecerá.

Os jornalões e jornalistas acessórios, que operam o mesmo golpe, encarregar-se-iam de repetir essa sandice, em todas as colunas jornalísticas de todos os jornalões.

Querem trinchar o nosso voto democrático! ("Trinchemos! Mas usemos o garfo certinho!" -- recomenda D. Dora Kramer)

Ontem, foi D. Dora Kramer, n’O Estadão, mais uma vez dando voz a esse tipo de chilique de Maria Antonieta já a caminho da guilhotina, mas sempre metida a aristocrática.

“Preguiça de pensar”, ‘diagnosticou’ D. Dora Kramer, para quem a carta DES-testamento do ex-FHC teria sido um ‘convite’ mal compreendido para que o PSDB refletisse “sobre erros e acertos do passado recente a fim de reorganizar a agenda do futuro iminente”. Aqui, como se vê, não se aproveita nem a rima! [risos muitos]

Para D. Dora Kramer, o tal ‘convite’ teria dado côs burros n’água, não por ser, como é, um amontoado de bobagens chiliquentas, autoproclamadas ‘sociológicas’, mas, sim, para D. Dora Kramer, porque “os adversários foram rasos na reação – preferindo sempre atribuir tudo ao “desespero” [aspas no original] pelo desempenho ruim no lugar de entrar no embate das idéias (Mêo! Mas falta alguma vírgula aí, né-não?!) –, mas neles até se compreende (...)”[2].

Para D. Dora Kramer, a pressuposta brilhantíssima ‘sociologia’ de FHC, na carta DES-testamento, teria sido uma espécie de ‘pérola’ jogada a porcos: a ‘pérola’ pressuposta, para D. Dora Kramer, seria a sociologiazinha de FHC. O porco pressuposto seria eu-euzinho, e o MEU VOTO DEMOCRÁTICO.

Acorde, D. Dora Kramer!

Coisa de gente sem educação, D. Dora Kramer, é esse seu jornalismo de DES-democratização do eleitor brasileiro. Esse seu DES-jornalismo é DES-democrático pq a senhora pensa, primeiro, em salvar os brioches das ditas ‘boas maneiras’ das ditas ‘sociologias’ autoproclamadas dos FHCs e Wefforts.

Pode-se dizer, parodiando o que disse o delegado Paulo Lacerda da Polícia Federal: “Jornalismo quando é antidemocrático, não vira nem aristocrático nem ‘sociológico’, apenas pq os jornalistas falem sozinhos, repetindo-se sempre. Esse DES-jornalismo é antidemocrático porque dá bandera de jornalismo de aluguel”. E bandera pôca, em jornalão, é bo-ba-gi, D. Dora Kramer.

[1] Delfim Netto, 13/9/2006, “Indignação serôdia”, Folha de S.Paulo, p. 2 da edição impressa e na internet, aqui.

[2] Dora Kramer, 12/9/2006, “Preguiça de pensar”, O Estado de S.Paulo, 12/9/2006, p. A-6, na edição impressa.

Caia Fittipaldi

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